Eis que o ano de 2017 aproxima-se do seu fim e para muitas pessoas não deixará saudades. No país, surto de febre amarela; permanência da crise econômica; escândalos de corrupção que se acumulam ao redor do governo mais impopular da história recente; descrença política generalizada; aumento da intolerância; ascensão de ideologias totalitárias e, para nós capixabas que quase não somos notícia nos jornais nacionais, a traumática e midiática experiência da greve da PM. Isso sem falar no quase apocalipse atômico por conta dos senhores Trump e King Jon-un. Apesar disso, sobrevivemos, e, com certeza, nos tornamos mais fortes.
A Folgazões pôde, dentro deste cenário conturbado, realizar:
- A LENDA DO REINO PARTIDO – Produção e temporada com 16 apresentações*;
- O PASTELÃO E A TORTA – Circulação na Grande Vitória com 8 apresentações*;
- Preparação de elenco do longa-metragem MATA NEGRA, do diretor e roteirista Rodrigo Aragão;
- Curso Livre de Teatro da UFES – Terceiro ano ministrando o curso com apresentações de trabalhos finais;
- Oficina “Prática de Montagem Teatral CECAES – UNIMED” – Ministrando oficina e direção de espetáculo de conclusão;
- Oficina “O Corpo e as Emoções Viscerais – uso de gatilhos físicos para o trabalho de interpretação” – turma 2.
E pelo Teatro Folgazões aconteceram atividades de outros artistas e parceiros:
- O espetáculo “Os últimos Dias de Paupéria”, do Grupo Tarahumaras;
- Gravações de clipe e preparação de elenco para filme produzido pela Finórdia;
- Preparação de elenco e gravação de filmes corporativos produzidos pela Opera Multimídia;
- Ensaios de “Opereta Malandra” pelos alunos da FAFI para participação no Festival de Esquetes do Espírito Santo;
- A oficina “Laboratório de Processos Criativos no Cinema”, do diretor e ator Edson Ferreira; e
- Apresentação dos trabalhos finais dos alunos da Escola de Atores de Vitória.
Seguiremos resistindo e insistindo no fazer teatral, na possibilidade do encontro real de seres humanos dispostos a compartilharem suas ideias e emoções pelo tempo curto e infinito de uma peça.
Que as cortinas vermelhas ao se abrirem em 2018 nos propiciem um novo espetáculo, repleto de esperança, tolerância e liberdade!